A Lei e a Graça

Há muitas pessoas sinceras que procuram servir a Deus, e que ainda não compreendem bem Seu plano para salvar o pecador. Sendo assim, acabam se opondo ao que a Bíblia ensina sobre Graça e Lei. Antes de Tudo, precisamos definir bem estes aspectos bíblicos, e veremos que eles se harmonizam entre si, andam juntos no plano da salvação humana.

O Que é a Lei?

São normas estabelecidas por Deus (Êxodo 31:18), as quais foram dadas a nós, seres humanos, com o intuito de estabelecer uma vida plena e segura nesta terra.

A Lei é a pura expressão do caráter santo e justo de Deus e também de Sua vontade (Romanos 3:20; 7:12), (I Timóteo 1:8) e (Tiago 1:25).

Lei – Expressão do caráter de Deus:

Deus é Perfeito = A Lei é Perfeita (Salmos 19:7-8).

Deus é Santo = A Lei é Santa (Romanos 7:12).

Deus é Justo = A Lei é Justa (Salmos 119:172).

Qual é a finalidade da Lei?

Mostrar que somos pecadores (Romanos 3:20).

Guiar o pecador a Cristo (Gálatas 3:24-25).

Será a norma do juízo (Tiago 2:12).

Quando Deus estabeleceu a lei, foi com o objetivo de pautar a vida do ser humano.

O Que é a Graça?

A graça é o favor imerecido de Deus a nós pecadores, é nossa fonte de Salvação. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus”. (Efésios 2:8).

Graça é a aceitação do homem por parte divina; é o elemento divino que nos dá poder para sermos obedientes à Lei.

Veja algumas definições que nos ajudam a entender melhor a graça de Deus:

“A graça é uma qualidade que dá ao homem a força de executar as exigências de Deus”. (Lutero – Pai da reforma protestante).

 “Sema graça de Cristo é impossível dar um passo em obediência à Lei de Deus”. (Ellen G. White).

 “Quem procura alcançar os céus por suas próprias obras, guardam a Lei, tenta o impossível”. (Ellen G. White).

“A Lei de Deus é, por conseguinte, simplesmente uma expressão da natureza divina, em forma de reivindicação morais”. (Strong).

“Pela lei temos a Deus, pela graça confiamos Nele”. (Santo Agostinho).

“Pregar a justificação pela lei, como um concerto, é legalismo e torna sem efeito a morte e os méritos de Jesus Cristo. Mas pregar a obediência à lei como regra, é evangélico” (Hopkins).